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05-11-2008

Criar estruturas que garantam futuro


3.ª Divisão da AFA - Grupo Desportivo Troviscalense

Depois de dois anos de interregno, o Grupo Desportivo Troviscalense está de regresso ao futebol federado e ao campeonato da 3.ª Divisão da AFA. A direcção apostou num plantel jovem, cuja média de idades cifra-se entre os 19 e 22 anos, num treinador que faz o seu baptismo a treinar uma equipa sénior, depois de 5 anos nas camadas jovens do Oiã.

É com esta base que a direcção do Troviscalense pensa o presente e o futuro: criar uma estrutura humana, entenda-se equipa, que garanta os próximos anos e uma possível subida de divisão.

Compromisso. O regresso do futebol no Troviscalense resultou de um compromisso assumido pela direcção aos sócios após a electrificação do campo S. António, conforme nos relatou Afonso Nogueira, presidente do clube. A estrutura assentou no regresso de ex-atletas e, fundamentalmente, em seniores de primeiro ano oriundos do Oiã.

Para Afonso Nogueira, o Troviscalense tem condições e está preparado para o passo dado: "Temos estruturas para suportar o regresso do futebol e o nosso desejo é que haja seguimento nos próximos anos, sempre numa conjectura de apostar em jovens atletas."

A direcção lançou as bases ao escolher alguns jogadores experientes e outros jogadores da formação, como também um treinador que foi atleta do clube, que apenas tem experiência de treinar jovens, mas como nos transmitiu Afonso Nogueira, ambas as partes tinham de correr riscos nas apostas que foram feitas.

Segundo o presidente do Troviscalense, "os sócios receberam muito bem o regresso do futebol à Póvoa do Forno. A prova foi no primeiro jogo em casa a contar para a Taça do Distrito". O desejo é que com o decorrer do campeonato, o empenhamento de sócios e simpatizantes evolua. Uma das principais metas da direcção é a angariação de novos sócios. "O clube tem cerca de 100 sócios pagantes. Se conseguissemos mais 50 seria excelente."

O orçamento é de 15 mil euros, mas dessa verba, cerca de 10 mil são para despesas com a AFA. "Aqui só damos prémio de vitória aos atletas, dois jantares por mês e lanche no final dos jogos. Haverá um jogo fora, em Alvarenga, na deslocação mais longa, teremos que pagar almoço e lanche, e noutras deslocações, teremos que dar o almoço na sede, mais lanche", frisou Afonso Nogueira.

Relativamente aos apoios, a direcção conta com o apoio da Câmara Municipal, não só monetário, como também na cedência de autocarros para o transporte da equipa nas viagens mais longas (o pedido já foi feito), Junta de Freguesia do Troviscal, organização de eventos ao longo do ano, tais como o torneio de futsal, sueca, quotização dos sócios, algumas empresas e comércio da região.

Sobre os objectivos desportivos, Afonso Nogueira não tem dúvidas: "Queremos criar uma estrutura humana que nos garanta os próximos anos. Esta é um equipa jovem. Acredito que mantendo a base e com pequenos retoques, o Troviscalense, na próxima época, poderá tentar a subida de divisão. Este é um plantel de futuro e espero que permaneça no clube por muitos anos".

O Troviscalense, segundo o seu presidente, foi um dos clubes que votou contra os novos moldes do campeonato. Pelos custos, perda de receitas, e com a agravante do campeonato terminar apenas a 10 de Junho.

Grande desafio. José Carlos Tomé foi o treinador escolhido. A sua vivência como treinador foi durante 5 anos no Oiã, onde treinou os escalões de Infantis até aos Iniciados. Saiu de Oiã a bem com toda a gente e aceitou o convite, porque queria tentar algo de novo, uma outra experiência, a de treinar pela primeira vez uma equipa sénior.

Sobre a diferença de treinar uma equipa jovem e uma sénior, José Carlos Tomé não nota diferenças: "O futebol é universal. É óbvio que treinar os jovens é completamente diferente, a começar pelos métodos de treino, porque nas camadas jovens o trabalho técnico ou táctico não era tão exigente. O objectivo era formar jogadores e homens, não havia a pressão dos resultados. Aqui há uma maior exigência e a única diferença é estar ou não dependente dos resultados."

O técnico não esconde que "o desafio é grande", mas também diz que "não tenho pressão. Fui muito bem recebido, quer pela direcção quer pelos jogadores, o grupo é disciplinado".

No que toca aos objectivos, José Carlos Tomé diz que passam por estruturar a equipa para depois pensar na próxima época na subida. "O plantel é todo novo, o grupo é jovem, e por vezes construir uma equipa demora o seu tempo, dado que todos estamos a começar do zero. Queremos fazer o melhor campeonato possível. A minha maior preocupação é fazer uma equipa competitiva e penso que isso está a ser conseguido."

José Carlos Tomé acredita no potencial dos jovens que tem à sua disposição, e garante que, todos em conjunto, "vamos trabalhar para dignificar ao máximo o Troviscalense".

Manuel Zappa

zappa@jb.pt

Plantel

Guarda-redes: Faria (ex-Couvelha) e João Paulo (ex-CRAC).

Defesas: Barreto (ex-Mamarrosa), João (ex- Os Elvenses), Rafinha (ex-Atómicos), Daniel (ex-Moitense), Placas (regresso), Marcos e Pezinho (ambos ex-juniores do Oiã).

Médios: Xani (ex-Couvelha), Paulito (ex-Mamarrosa), Gabriel (ex-júnior do Oiã), Pedro (regresso) e Nelson (1.ª inscrição).

Avançados: Wilson (regresso), Milton (1.ª inscrição), Eduardo (ex-Oiã), Edgar (ex-júnior do Águas Boas), Fábio e Neca (ambos ex-juniores do Oiã).

Treinador:José Carlos Tomé

Director Desportivo: Paulo Jorge Lopes

Massagista: Rufino.


ACESSO

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